Facebook perde batalha judicial pela Timeline

A rede social Facebook foi acusada por infringir a marca e os serviços de outra companhia, a Timelines Inc’s, que em 2009 desenvolveu uma ferramenta que permite com que os seus usuários criem linhas cronológicas de eventos e diversos outros acontecimentos históricos ao longo do tempo. Em 2011 o Facebook adotou um recurso em sua plataforma chamado Timeline, que é, com toda a certeza, muito parecido com os serviços disponibilizados pela empresa concorrente.

Após a Timelines Inc’s entrar na justiça contra o Facebook em setembro de 2011, a companhia de Mark Zuckerberg tentou um contra-ataque rápido alegando que as marcas registradas pela Timelines Inc’s não era suficientes para garantir a entrada do processo e que, além disso, o recurso de “Linha do Tempo” seria algo genérico demais para ser propriedade apenas de uma única companhia. Com todo esse rebate ao processo, o Facebook pediu para que os registros da outra empresa fossem cancelados.

O grande problema surgiu quando a grande rede social não conseguiu provar para o Juiz Distrital de Chigago (John W. Darrah) que a Timeline era algo genérico e, de acordo com o próprio juiz, a empresa não respeitou o fato de que a Timelines Inc’s já conta com milhares de usuários em sua interface.

Um julgamento para a ação foi marcado para o próximo dia 22 de abril, onde a empresa de Mark Zuckerberg poderá se defender as acusações da empresa concorrente. A Timelines Inc’s, por sua vez, promete pedir ressarcimentos e o pagamento de multas pela rede social. Segund o advogado da empresa, Douglas Albritton, os lucros equivalentes ao uso da Linha do Tempo por parte do Facebook nos últimos anos devem ser pagos à companhia.